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Ramo Oliveira

por neves, aj, em 01.03.22

... Oliveira é um dos sobrenomes de minha avó Margarida de Oliveira Marcelino.
A raiz Oliveira mais distante, a que consegui encontrar, situa-se a 12 (doze) gerações, a partir de minha avó: Antónia de Oliveira. Terá casado com Francisco Nunes, mas desconheço a data do seu casamento. De igual modo, desconheço a naturalidade de cada um, mas sei que foram pais de Maria de Oliveira, nascida em 1602 e em Mortágua. Acredito que o casamento tenha sido em Mortágua e que, pelo menos, a noiva seja também natural de Mortágua.
Maria de Oliveira é citada como Maria Nunes (sobrenome do pai) no seu casamento, em 1621, com António Gomes de Vargas, da Vila do Carvalho, hoje freguesia da Covilhã, bem perto da fronteira com Espanha, onde o sobrenome Vargas era comum. O casamento foi em Mortágua.
Deste casamento nasceram dois filhos que nos interessam, visto que vão dar origem ao primeiro casamento consanguíneo dos "Oliveiras" (de três conhecidos): Manuel Gomes de Vargas (n. 1622) e Maria de Oliveira (n. 1625). Ambos nascidos em Mortágua.
(leve-se em atenção que era quase uma norma, o filho varão herdar o nome do pai, enquanto que a mulher herdava o da mãe, contudo há excepções e bastantes)
Manuel Gomes de Vargas casou, em Mortágua e no ano de 1657, e gerou Maria de Vargas, em 1652 (cinco anos antes do casamento). Maria de Vargas  gerou José de Vargas (n. 1690). Repare-se que José de Vargas é bisneto de António Gomes de Vargas e de Maria de Oliveira.
Por si, Maria de Oliveira, irmã de Manuel Gomes de Vargas, gerou outra Maria de Oliveira (n. 1643, Mortágua) e esta gerou Mariana de Oliveira, em 1684, em Mortágua. Repare-se que Mariana de Oliveira é bisneta de António Gomes de Vargas e de Maria de Oliveira.
Os primos José de Vargas e Mariana de Oliveira casaram em Mortágua, em 1721, e foram residir para Vale de Açores, lugar da freguesia de Mortágua, onde o clã Vargas residia, contudo, já tinham gerado, em 1720, Francisco de Oliveira (o nome do pai, Vargas, foi deixado para trás).
Francisco de Oliveira, natural de Vale de Açores, Mortágua, veio casar a Santa Comba Dão, em 1746, com Maria Gomes do Nascimento.
E deste casamento vão nascer dois irmãos, cujos descendentes-netos vão formar outro casamento consanguíneo, o segundo da família Oliveira: José de Oliveira (n. 1748) e Manuel de Oliveira (n. 1752). Ambos nascidos em Santa Comba Dão.
José de Oliveira gerou Joana de Oliveira (n. 1771), esta gerou Luís de Oliveira (1804-1874); Luís gerou Ana Rita de Oliveira (1833-1881) e esta Luís de Oliveira Marcelino (n. 1859), pai de minha avó Margarida. Todos nascidos em Santa Comba Dão.
Por seu turno, o irmão de José, Manuel de Oliveira, gerou António de Oliveira Mané (1783-1853), este gerou José de Oliveira Mané (1812-1870) e José foi pai de Emília Soares (n. 1859), mãe de minha avó Margarida. Todos nascidos em Santa Comba Dão.
Luís de Oliveira Marcelino e Emília Soares, são "primos", embora em grau afastado, havendo a curiosidade que no ramo de Luís há mais uma geração do que no ramo de Emília: Luís é tetraneto de Francisco de Oliveira e Maria Gomes do Nascimento, enquanto que Emília é trineta (menos uma geração) dos mesmos Francisco de Oliveira e Maria Gomes do Nascimento.
Em suma: o sobrenome Oliveira veio de Mortágua, sendo Antónia de Oliveira, o nome do antepassado mais antigo a que cheguei (terá nascido por volta de 1580), atravessou o rio Criz com Francisco de Oliveira e estabeleceu-se em Santa Comba Dão, chegando à minha avó Margarida. Por duas vias, pelo pai e pela mãe.
Pelo caminho houve dois casamentos consanguíneos, mas há mais um
O sobrenome Oliveira não foi transmitido a minha mãe e, por tal, eu, António José, não sou Oliveira de nome, mas transporto no sangue os genes Oliveira. O irmão de minha avó, meu tio-avó Alfredo, transmitiu o Oliveira ao filho António, mas este não o transmitiu à filha, Maria Dolores, contudo também é portadora de genes Oliveira. É sabido que eu e a Maria Dolores casámos e gerámos uma filha, formando assim o terceiro casamento "entre-primos" da família Oliveira.

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casamento entre netos de irmãos
casamento de netos de irmãos II

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