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Tios de minha mãe, são irmãos de meu avô Elísio Alves Ferreira, pai de minha mãe. Pertencem ao Ramo Alves Ferreira - Luta.
Todos nasceram em Santa Comba Dão e são filhos de José Alves Ferreira (Luta) e Ludovina Maria (embora seja citada em vários assentos como Maria Ludovina, casou como Ludovina Maria), naturais e residentes em Santa Comba Dão, com casamento contraído em 30 de Novembro de 1872. São netos paternos de Manuel Alves Ferreira (por vezes Mendes, por vezes Luta) e de Maria de Lemos (também citada como Maria Romana), naturais e residentes em Santa Comba Dão, e netos maternos de António Simões das Neves, natural da freguesia de Óvoa, e de Flora Rita, natural de Santa Comba Dão, residentes nesta vila.
Encontrei o registo de doze desses irmãos de meu avô Elísio (o qual é o terceiro dos filhos do casal José e Ludovina) : José, Maria da Piedade, António, Maria da Conceição, David, Manuel, Francisco, João, Maria dos Prazeres, Miguel, Júlia e Abel.
José é, tudo indica que sim, o primogénito do casal. Nasceu aos 19 de Maio de 1873 e foi baptizado no dia 1 de Junho desse mesmo ano de 1873, pelo Padre Joaquim Ignácio Marques dos Santos. Foram padrinhos José Simões das Neves e Carolina Mafalda Pinto Brandão, de Vila da Feira, por procuração legal a Luiz Ferreira dos Santos, e Maria Amália de Santa Comba Dão... assento de baptismo [digitalização 73, assento nº44].
nota - José irá constar como José Alves Ferreira Luta Júnior no registo de baptismo [1893] de sua irmã Maria dos Prazeres, da qual foi padrinho, contudo assinou-se José Alves Ferreira.
Maria da Piedade é o segundo filho do casal. Nasceu em 27 de Dezembro de 1874 e foi baptizada aos 3 de Janeiro de 1875, pelo Padre Joaquim Ignácio Marques dos Santos. Foram padrinhos, Manuel Alves Ferreira e sua filha Maria Alves [provavelmente o avô e uma tia da baptizada].
Em averbamento ao assento, consta que Maria da Piedade, solteira, de 29 anos, casou, em 24 de Outubro de 1903 e em Santa Comba Dão, com Casimiro Ferreira Louro, de 29 anos, viúvo de Maria Augusta Soares, e filho de António Ferreira Louro e de Joaquina Gomes. Curiosamente, a mãe de Maria da Piedade é citada como Maria Ludovina Simões das Neves.
É dito ainda que Maria da Piedade enviuvou em 14 de Setembro de 1944 e que faleceu em 17 de Dezembro de 1962... assento de baptismo [digitalização 107, assento nº2]... assento de casamento [digitalização 170,assento nº 9 e digitalização 171].
António é o quarto filho do casal. Nasceu em 12 Janeiro de 1879 e foi baptizado a 19 de Janeiro desse mesmo ano de 1879, pelo Padre Francisco Augusto Certo. Foram padrinhos António Pereira dos Santos, casado, natural do Couto do Mosteiro, e Maria Ludovina, solteira, natural de Santa Comba Dão.
No assento é dito que os pais de António são moradores no Bairro das Lages e o avô paterno é citado como Manuel Alves Ferreira Mendes... assento de baptismo [digitalização 27, assento nº2].
Maria da Conceição é o quinto filho do casal. É citada apenas como Maria, mas sabemos que se trata de Maria da Conceição. Nasceu em 25 de Abril de 1882 e foi baptizada em 6 de Maio do mesmo ano de 1882, pelo Padre Francisco Augusto Certo. Foram padrinhos Abel Ferreira de Andrade, sapateiro, e Maria Ludovina, ambos solteiros, naturais e residentes em Santa Comba Dão.
A avó paterna, Maria de Lemos, é citada como Maria Romana de Lemos, o que se entende, dado que a mãe desta aparece citada como Maria Romana em outros registos.
Em averbamento, é dito que Maria casou [aos 43 anos, dizemos nós] aos 4 de Julho de 1925, com José Lopes, de 37 anos, natural de Santa Comba Dão, filho de Pedro Lopes e de Maria Ludovina. O mesmo averbamento diz que o casamento foi dissolvido em 4 de Julho de 1935, por óbito do cônjuge varão, e que Maria da Conceição faleceu em 22 de Dezembro de 1961... assento de baptismo [digitalização 71, assento nº24].
os patriacas Ludovina Maria (ou Maria Ludovina) e José Alves Ferreira Luta
David é o sexto filho do casal. Nasceu em 13 de Outubro de 1884 e foi baptizado a 2 de Novembro desse mesmo ano de 1884, pelo Padre Francisco Augusto Certo. Foram padrinhos João Gomes dos Santos, alfaiate, e Maria Ludovina, solteiros, naturais desta freguesia (de Santa Comba Dão).
O avô paterno é citado como Manuel Alves Ferreira Mendes.
Em averbamento é indicado que David faleceu em 16 de Outubro de 1940.
A oralidade trouxe-nos que David casou com Conceição Lopes. O casal gerou David, o popular "David Luta", funcionário que foi do Posto Médico e que também ficou conhecido como "David da Casa do Povo"... assento de baptismo [digitalização 129, assento nº 34 e digitalização 130].
Manuel é o sétimo filho do casal. Nasceu em 27 de Janeiro de 1887 e foi baptizado em 6 de Fevereiro desse mesmo ano de 1887, pelo Padre Francisco Augusto Certo. Foram padrinhos, José dos Santos Oliveira, ferrador desta freguesia, e sua mulher Hortência de Jesus (Hortência com "c", assim redigido e assinado pela própria), da cidade de Viseu, e residentes em Santa Comba Dão.
A mãe de Manuel é citada como Maria Ludovina e não Ludovina Maria, e o pai como José Alves Ferreira Luta. O avô paterno é citado como Manuel Alves Ferreira Mendes e a avó paterna como Maria Romana, mas na generalidade dos assentos é citada como Maria de Lemos. É citado ainda que os avós maternos, António Simões das Neves e Flora Rita, são já defuntos ... assento de baptismo [digitalização 40, assento nº 9 e digitalização 41].
Francisco é o oitavo filho do casal. Nascido em 14 de Julho de 1889, Francisco foi baptizado em 4 de Agosto desse mesmo ano de 1889, na Igreja Paroquial de Santa Comba Dão, pelo padre Francisco Augusto Certo. Foram padrinhos Francisco de Mendonça Gouvêa e sua mulher Maria da Glória, residentes em Santa Comba Dão.
O pai é citado como José Alves Ferreira Luta e a mãe como Maria Ludovina, ao invês de Ludovina Maria.
A oralidade diz-nos que Francisco teria migrado para África, onde gerou uma filha, Flora, que o acompanhou aquando do seu regresso a Portugal.
Um averbamento no assento, diz-nos que Francisco faleceu na freguesia de Camões, em Lisboa, aos 2 de Janeiro de 1948... assento de baptismo [digitalização 55, assento nº 28]
João é o nono filho do casal. Nasceu em 1 de Março de 1891 e foi baptizado no dia 25 de Março desse mesmo ano, pelo padre Francisco Augusto Certo. Foram padrinhos, João Alexandre dos Santos, guarda-fios, e sua mulher Cazemira Alves, naturais desta freguesia (de Santa Comba Dão).
O pai é citado como José Alves Ferreira (sem Luta) e a mãe como Maria Ludovina.
O avô paterno é citado como Manuel Alves Ferreira Luta (o primeiro registo que encontramos em que é citado como Luta).
João faleceu a 9 de Setembro de 1894, com pouco mais de 3 anos de idade. No assento de óbito, assinado pelo pároco Francisco Augusto Certo, o pai consta como José Alves Ferreira Luta e é mencionado que foi sepultado no Cemitério da Vila.... assento de batismo [digitalização 92 e 93, assento nº 20] ... assento de óbito [digitalização 96, assento nº 28]
Maria dos Prazeres é o décimo filho do casal. Nasceu em 5 de Novembro de 1893 e foi baptizada, pelo Padre Francisco Augusto Certo, em 26 desse mesmo mês de Novembro do citado ano de 1893. Foram padrinhos José Alves Ferreira Luta Júnior, que se assinou apenas como José Alves Ferreira e que será o irmão mais velho da baptizada, e Maria dos Prazeres, de Mosteiro de Fráguas.
O pai é citado como José Alves Ferreira Mendes e a mãe como Maria Ludovina. O avô paterno é citado como Manuel Alves Ferreira Mendes.
Maria dos Prazeres é irmã gémea de Miguel e nasceu uma hora antes do irmão... assento de baptismo [digitalização 15, assento nº 53].
Miguel é o décimo primeiro filho do casal. Nasceu em 5 de Novembro de 1893 e foi baptizado, pelo Padre Francisco Augusto Certo, em 26 desse mesmo mês de Novembro do citado ano de 1893. Foram padrinhos Miguel de Sousa e sua mulher Maria Joana.
A mãe é citada como Maria Ludovina. O avô paterno é citado como Manuel Alves Ferreira Mendes.
Miguel é gémeo com Maria dos Prazeres, tendo nascido uma hora após a irmã.
Miguel faleceu em 20 de Setembro de 1894, com dez meses de idade, embora no registo de óbito, lavrado pelo Padre Francisco Augusto Certo, seja referido que faleceu com seis meses. É dito ainda no assento, que foi sepultado no Cemitério da Vila.. assento de baptismo [digitalização 15, assento nº 54 e digitalização 16]... assento de óbito [digitalização 96, assento nº 30].
Júlia é o décimo segundo filho do casal. Nasceu a 20 de Outubro de 1895 e foi baptizada aos 30 desse mesmo mês de Outubro do referido ano de 1895, pelo Reverendo António José Marques, advogado, sob licença do padre Francisco Augusto Certo. Foram padrinhos, Elísio Alves Ferreira e sua irmã Maria da Piedade, irmãos do baptizado.
Os pais são citados como José Ferreira Luta e Maria Ludovina. O avô paterno é citado como Manuel Alves Ferreira Luta... assento de baptismo [digitalização 64, assento nº 49].
Abel é o décimo terceiro filho do casal. Nasceu em 2 de Maio de 1897 e foi baptizado a 25 de Junho desse mesmo ano de 1897, pelo padre Francisco Augusto Certo. Foram padrinhos Abel Dias Urbano, Bacharel em Matemática e engenheiro militar e sua irmã Dona Sara Dias Urbano, que se assinou Sarah Augusta Dias Urbano, ambos solteiros e naturais desta freguesia (de Santa Comba Dão).
A mãe de Abel consta como Maria Ludovina e o pai como José Alves Ferreira Luta. O avô paterno consta como Manuel Alves Ferreira Luta.
Em averbamento único no assento, consta que Abel faleceu a 17 de Novembro de 1974... assento de baptismo [digitalização 103, assento nº 20].
... Oliveira é um dos sobrenomes de minha avó Margarida de Oliveira Marcelino.
A raiz Oliveira mais distante, a que consegui encontrar, situa-se a 12 (doze) gerações, a partir de minha avó: Antónia de Oliveira. Terá casado com Francisco Nunes, mas desconheço a data do seu casamento. De igual modo, desconheço a naturalidade de cada um, mas sei que foram pais de Maria de Oliveira, nascida em 1602 e em Mortágua. Acredito que o casamento tenha sido em Mortágua e que, pelo menos, a noiva seja também natural de Mortágua.
Maria de Oliveira é citada como Maria Nunes (sobrenome do pai) no seu casamento, em 1621, com António Gomes de Vargas, da Vila do Carvalho, hoje freguesia da Covilhã, bem perto da fronteira com Espanha, onde o sobrenome Vargas era comum. O casamento foi em Mortágua.
Deste casamento nasceram dois filhos que nos interessam, visto que vão dar origem ao primeiro casamento consanguíneo dos "Oliveiras" (de três conhecidos): Manuel Gomes de Vargas (n. 1622) e Maria de Oliveira (n. 1625). Ambos nascidos em Mortágua.
(leve-se em atenção que era quase uma norma, o filho varão herdar o nome do pai, enquanto que a mulher herdava o da mãe, contudo há excepções e bastantes)
Manuel Gomes de Vargas casou, em Mortágua e no ano de 1657, e gerou Maria de Vargas, em 1652 (cinco anos antes do casamento). Maria de Vargas gerou José de Vargas (n. 1690). Repare-se que José de Vargas é bisneto de António Gomes de Vargas e de Maria de Oliveira.
Por si, Maria de Oliveira, irmã de Manuel Gomes de Vargas, gerou outra Maria de Oliveira (n. 1643, Mortágua) e esta gerou Mariana de Oliveira, em 1684, em Mortágua. Repare-se que Mariana de Oliveira é bisneta de António Gomes de Vargas e de Maria de Oliveira.
Os primos José de Vargas e Mariana de Oliveira casaram em Mortágua, em 1721, e foram residir para Vale de Açores, lugar da freguesia de Mortágua, onde o clã Vargas residia, contudo, já tinham gerado, em 1720, Francisco de Oliveira (o nome do pai, Vargas, foi deixado para trás).
Francisco de Oliveira, natural de Vale de Açores, Mortágua, veio casar a Santa Comba Dão, em 1746, com Maria Gomes do Nascimento.
E deste casamento vão nascer dois irmãos, cujos descendentes-netos vão formar outro casamento consanguíneo, o segundo da família Oliveira: José de Oliveira (n. 1748) e Manuel de Oliveira (n. 1752). Ambos nascidos em Santa Comba Dão.
José de Oliveira gerou Joana de Oliveira (n. 1771), esta gerou Luís de Oliveira (1804-1874); Luís gerou Ana Rita de Oliveira (1833-1881) e esta Luís de Oliveira Marcelino (n. 1859), pai de minha avó Margarida. Todos nascidos em Santa Comba Dão.
Por seu turno, o irmão de José, Manuel de Oliveira, gerou António de Oliveira Mané (1783-1853), este gerou José de Oliveira Mané (1812-1870) e José foi pai de Emília Soares (n. 1859), mãe de minha avó Margarida. Todos nascidos em Santa Comba Dão.
Luís de Oliveira Marcelino e Emília Soares, são "primos", embora em grau afastado, havendo a curiosidade que no ramo de Luís há mais uma geração do que no ramo de Emília: Luís é tetraneto de Francisco de Oliveira e Maria Gomes do Nascimento, enquanto que Emília é trineta (menos uma geração) dos mesmos Francisco de Oliveira e Maria Gomes do Nascimento.
Em suma: o sobrenome Oliveira veio de Mortágua, sendo Antónia de Oliveira, o nome do antepassado mais antigo a que cheguei (terá nascido por volta de 1580), atravessou o rio Criz com Francisco de Oliveira e estabeleceu-se em Santa Comba Dão, chegando à minha avó Margarida. Por duas vias, pelo pai e pela mãe.
Pelo caminho houve dois casamentos consanguíneos, mas há mais um
O sobrenome Oliveira não foi transmitido a minha mãe e, por tal, eu, António José, não sou Oliveira de nome, mas transporto no sangue os genes Oliveira. O irmão de minha avó, meu tio-avó Alfredo, transmitiu o Oliveira ao filho António, mas este não o transmitiu à filha, Maria Dolores, contudo também é portadora de genes Oliveira. É sabido que eu e a Maria Dolores casámos e gerámos uma filha, formando assim o terceiro casamento "entre-primos" da família Oliveira.
casamento entre netos de irmãos
casamento de netos de irmãos II
... no sub-ramo Oliveira, encontrei mais um casamento entre netos de irmãos: José de Vargas (Vale de Açores, Mortágua, 1690) e Mariana de Oliveira (Mortágua, 1684). Casaram, em Mortágua, no ano de 1721.
José é neto de Manuel Gomes de Vargas (n. 1622) e Mariana é neta de Maria de Oliveira (n. 1625). Manuel Gomes Vargas e Maria de Oliveira são irmãos, ambos naturais de Mortágua, e filhos de António Gomes de Vargas (nascido em Vila do Carvalho, Covilhã, em data desconhecida) e de Maria de Oliveira (também citada como Maria Nunes, nascida em 1602, em Mortágua).
A consanguinidade dos primos José de Vargas e Mariana de Oliveira é citada no assento de casamento, onde é dito que os noivos necessitaram de dispensação de consanguinidade; também é dito que Mariana é viúva de António Ferreira, sendo que neste casamento Mariana é citada como Mariana de Oliveira e Vargas.
José e Mariana geraram Francisco de Oliveira (Vale de Açores, 1720) que trouxe o sobrenome Oliveira para Santa Comba Dão, ao formar lar nesta vila, em 1746, com Maria Gomes do Nascimento, natural da citada Santa Comba Dão.
casamento entre netos de irmãos (mais dois casos)
... o casamento de Luís de Oliveira Marcelino e Emília Soares, meus bisavós por via materna, pais de minha avó Margarida de Oliveira Marcelino, mãe de minha mãe, é mais um casamento consanguíneo na família, embora a percentagem de genes que se cruzaram seja bem menor do que em outros dois casos da família, como no casamento de José Caetano da Veiga e Maria Soares, que aconteceu em Santa Comba Dão, em 1811, ou no casamento de António José e Maria Dolores (1980, também em Santa Comba Dão), já que nestes dois últimos casamentos, os nubentes são netos de irmãos (ou filhos de primos), e no casamento que estou a expor, o parentesco é bem mais suave, tão suave que acredito que eles desconheceriam que eram parentes. Só na construção da "árvore" é que se detecta.
Quer Luís quer Emília descendem da união de Francisco de Oliveira, de Vale de Açores, Mortágua, com Maria Gomes do Nascimento, de Santa Comba Dão, que casaram na dita Santa Comba Dão em 1746, e lá se estabeleceram. O casal gerou, pelo menos, dois filhos (os que nos interessam): José (1748) e Manuel (1752).
Luís é trineto de José de Oliveira (e tetraneto de Francisco e Maria), enquanto que Emília é bisneta de Manuel de Oliveira (e trineta de Francisco e Maria)..
A razão de na ascendência de Luís haver mais uma geração, prende-se com casamentos e/ou nascimentos tardios de um lado e/ou casamentos e/ou nascimentos precoces do outro. Lembremo-nos, por exemplo, quantas vezes um sobrinho é mais velho que um tio.
Acreditamos que o diagrama publicado esclarece devidamente, contudo, mais uma leitura:
Luís de Oliveira Marcelino é filho de Ana de Oliveira, neto de Luís de Oliveira, bisneto de Joana de Oliveira, trineto de José de Oliveira (irmão de Manuel de Oliveira) e tetraneto de Francisco de Oliveira e de Maria Gomes do Nascimento.
Emília Soares é filha de José de Oliveira Mané, neta de António de Oliveira Mané, bisneta de Manuel de Oliveira (irmão de José de Oliveira) e trineta de Francisco de Oliveira e de Maria Gomes do Nascimento.
A minha avó Margarida de Oliveira Marcelino herdou, assim, "genes oliveira" dos dois lados, do pai e da mãe, ambos descendentes dos citados Francisco de Oliveira e de Maria Gomes do Nascimento, os quais são, simultaneamente, avós de 5ª geração e tetravós de minha avó.
... é meu avô de 6ª geração, por via materna. Pai de Joana de Oliveira, é tetravô de minha avó Margarida, mãe de minha mãe. Pertence ao que apelidei sub-ramo Ana Rita Oliveira (3) e Joana de Oliveira (3 B).
Nasceu em Santa Comba Dão e nela foi baptizado, pelo Padre Encomendado Manuel Soares de Oliveira, aos 21 de Abril de 1748, data que passa a ser considerada como a do seu nascimento, por outra não constar do assento. Foram padrinhos José de Sousa e Vasconcelos e sua irmã D. Luzia Teresa, representada por (veyo em seu nome) seu irmão João de Sousa, de Santa Comba Dão.
No assento, lavrado pelo padre que baptizou, é dito que José é filho de Francisco de Oliveira, natural de Mortágua, e de sua mulher Maria Gomes (Maria Gomes do Nascimento, no seu próprio casamento), natural desta vila (de Santa Comba Dão). É dito ainda que José é neto paterno de José de Vargas, natural de Vale de Açores (Mortágua) e de sua mulher, Maria de Oliveira, natural de Mortágua, e neto materno de José Ferreira, natural de Vila Moinhos, freguesia de Sobral de Mortágua, e de sua mulher, Maria Gomes, natural desta vila (de Santa Comba Dão).
José veio a casar com Maria dos Santos, em local e data incertos. Estabeleceram-se em Santa Comba Dão, onde geraram a filha Joana de Oliveira, no ano de 1771.
nota - José de Oliveira é irmão de Manuel de Oliveira.
assento de baptismo [digitalização 9, primeiro assento da página da direita]
diagrama 1- Ramo Oliveira Marcelino
diagrama 3 - Ana Rita Oliveira
diagrama 3 B - Joana de Oliveira
... é minha avó de 6ª geração, por via materna. Mãe de Joana de Oliveira, é tetravó de minha avó Margarida, mãe de minha mãe. Pertence ao que apelidei sub-ramo Ana Rita Oliveira (3) e Joana de Oliveira (3 B).
Não temos a certeza que este seja o assento de baptismo, mas valos considerá-lo como tal, atendendo que o avô de Maria é de sobrenome Rodrigues, tal como a mãe, e foi o único assento de baptismo de uma Maria filha de uma Maria solteira que encontrámos na freguesia de Treixedo, no intervalo de tempo que nos parece razoável que tenha acontecido o nascimento. Fica a dúvida.
Maria nasceu em Treixedo (hoje freguesia de Santa Comba Dão) e foi baptizada, pelo Padre Cura Bartolomeu do Amaral, aos 20 de Abril de 1747, data que passa a ser considerada como a do seu nascimento, por outra não constar do assento. Foram padrinhos António da Costa e Maria de Andrade, mulher de Manuel João de Campos.
No assento, lavrado pelo padre que baptizou, é dito que Maria é filha de Maria solteira [Maria Roiz ou Rodrigues como é citada em outro assento] e de pai incógnito, contudo, sabe-se que o pai é Caetano dos Santos, como é dito no assento de baptismo da filha Joana de Oliveira, quando são descritos os avós. No assento, é dito ainda que Maria dos Santos é neta pela parte materna de Domingos Rodrigues e de Isabel Simões.
Maria dos Santos (ou Maria de Oliveira) casou, em local e data incertos, com José de Oliveira. Estabeleceram-se em Santa Comba Dão, onde geraram a filha Joana de Oliveira, no ano de 1771.
assento de baptismo [digitalização 75, primeiro assento da página da direita]
diagrama 1- Ramo Oliveira Marcelino
diagrama 3 - Ana Rita Oliveira
diagrama 3 B - Joana de Oliveira
... são meus avós de 6ª geração, por via materna. Pais de Joana de Oliveira, são tetravós de minha avó Margarida, mãe de minha mãe. Pertencem ao que apelidei sub-ramo Ana Rita Oliveira (3) e Joana de Oliveira (3 B).
Não localizámos o assento de casamento.
Acredita-se que tenham casado em Treixedo, terra da noiva, mas estamos impossibilitados de pesquisar visto que não existem assentos de casamento daquela freguesia de Treixedo entre os anos de 1722 e 1787. Quanto à data, é de prever que tenha sido antes de 1771, a data de nascimento da filha Joana. Pesquisámos o casamento na freguesia de Santa Comba Dão, terra do noivo, entre os anos 1740 e 1771, mas nada encontrámos.
Ficamos assim sem certezas, contudo, sabemos que José de Oliveira é natural de Santa Comba Dão, filho de Francisco de Oliveira (Mortágua) e de Maria Gomes (Santa Comba Dão) e que Maria dos Santos é natural de Treixedo, filha de Caetano dos Santos e de Maria Roiz, mulher solteira, natural de Treixedo.
O casal estabeleceu-se em Santa Comba Dão, onde nasceu e foi baptizada a filha Joana, no ano de 1771.
diagrama 1- Ramo Oliveira Marcelino
diagrama 3 - Ana Rita Oliveira
diagrama 3 B - Joana de Oliveira
... é minha avó de 5ª geração, por via materna. Mãe de Luís de Oliveira, é trisavó de minha avó Margarida, mãe de minha mãe. Pertence ao que apelidei sub-ramo Ana Rita Oliveira (3) e Joana de Oliveira (3 B).
Nasceu em Santa Comba Dão e foi baptizada em casa, tendo o Padre Francisco Ramos posto os santos óleos aos 5 de Setembro de 1771, data que passa a ser considerada como a do seu nascimento, por outra não constar do assento. No assento não são citados padrinhos.
No assento, lavrado pelo Padre Cura Manuel Vaz, é dito que Joana é filha de José de Oliveira, desta vila (de Santa Comba Dão) e de Maria dos Santos (Maria de Oliveira em outro assento), de Treixedo (hoje freguesia de Santa Comba Dão). É dito ainda que é neta paterna de Francisco de Oliveira, natural de Mortágua, e de sua mulher Maria Gomes (que se sabe ser de Santa Comba Dão) e neta materna de Caetano dos Santos e de Maria Roiz, solteira, de Treixedo.
Joana veio a casar com João Martins (filho), no ano de 1799 e em Santa Comba Dão, onde o casal se estabeleceu. João e Joana geraram, em 1804, Luís de Oliveira.
assento de baptismo [digitalização 72, segundo assento da página da direita]
diagrama 1- Ramo Oliveira Marcelino
diagrama 3 - Ana Rita Oliveira
diagrama 3 B - Joana de Oliveira
... é meu avô de 5ª geração, por via materna. Pai de Luís de Oliveira, é trisavô de minha avó Margarida, mãe de minha mãe. Pertence ao que apelidei sub-ramo Ana Rita Oliveira (3) e João Martins - filho - (3 A).
Nasceu em Santa Comba Dão e nela foi baptizado, pelo Padre Cura Manuel Vaz, aos 11 de Abril de 1766, data que passa a ser considerada como a do seu nascimento, por outra não constar do assento. Foram padrinhos, Padre João Pinto Coelho, desta vila (de Santa Comba Dão) e Francisca Xavier, de Óvoa.
No assento, lavrado pelo padre que baptizou, é dito que João é filho de João Martins, de Paradela (acreditamos ser Paradela, Penacova, distrito de Coimbra) e de sua mulher Joana Rita (citada em outros assentos como Joana Gomes ou Joana Rita Gomes), natural das Fontainhas, desta freguesia (de Santa Comba Dão).
É dito, ainda, que é neto paterno de João Martins, de Paradela, mas erradamente, pois sabe-se, pelos assentos de baptismo de dois irmãos, José e Manuel, e pelo assento de casamento de João Martins (pai), que o avô paterno é Manuel Martins, da dita Paradela. A avó paterna é Bernarda da Cunha, da Ponte da Mucela, que se sabe ser pertencente à freguesia de São Martinho da Cortiça, Arganil, como é citado no baptismo de José. Pela via materna, João é neto de Matias Jorge, das Fontainhas (Santa Comba Dão) e de Maria Gomes, do Chamadouro, freguesia de Óvoa.
João veio a casar com Joana de Oliveira, no ano de 1799 e em Santa Comba Dão, onde o casal se estabeleceu. João e Joana geraram, em 1804, Luís de Oliveira.
assento de baptismo [digitalização 56, último assento da página da esquerda]
assento de baptismo de José [digitalização 64, 2º assento da página da esquerda]
assento de baptismo de Manuel [digitalização 112, 1º assento da página da direita]
diagrama 1- Ramo Oliveira Marcelino
diagrama 3 - Ana Rita Oliveira
diagrama 3 A - João Martins (filho)
... são meus avós de 5ª geração, por via materna. Pais de Luís de Oliveira, são trisavós de minha avó Margarida, mãe de minha mãe. Pertencem ao que apelidei sub-ramo Ana Rita Oliveira (3) e João Martins - filho - (3 A).
Casaram em Santa Comba Dão, aos 23 de Junho de 1799, na presença do padre João Ignácio de Bessa Negrão e das testemunhas, António Gomes e Manuel de Oliveira (irmão de Joana).
No assento, lavrado pelo padre que casou, é dito que João Martins é filho de João Martins e de sua mulher Joana Gomes, todos da Póvoa das Fontainhas desta freguesia, contudo sabe-se que João Martins pai é natural de Paradela (acredita-se que seja a freguesia de Paradela pertencente, actualmente, ao concelho de Penacova, distrito de Coimbra) e que a noiva, Joana Maria de Oliveira, é viúva que fora de António Duarte e filha de José de Oliveira e de sua mulher Maria de Oliveira, todos desta vila (de Santa Comba Dão).
O casal estabeleceu-se em Santa Comba Dão e gerou, em 1804, Luís de Oliveira.
assento de casamento [digitalização 25, primeiro assento da página da esquerda]
diagrama 1- Ramo Oliveira Marcelino
diagrama 3 - Ana Rita Oliveira
diagrama 3 A - João Martins (filho)